Por muito tempo, “estar bem no Google” foi sinônimo de ter uma presença digital forte.
A guerra se concentrava na SERP: título melhor, meta-description mais atrativa, link building, otimização técnica. Tudo para conseguir aquele clique que valia ouro.
Só que o comportamento das pessoas mudou.
Hoje, parte relevante do seu público já não pergunta só para o Google. Ele abre uma IA generativa (como ChatGPT, SearchGPT, Perplexity, Copilot) e faz perguntas diretas: “qual a melhor solução para…?”, “como empresas do meu setor estão fazendo…?”, “quais fornecedores de X existem no Brasil?”, etc.
Se sua marca não é citada, recomendada ou sequer considerada nessas respostas, você está, portanto, ficando invisível em um pedaço importante da jornada.
E invisibilidade digital, em 2025, custa caro.
Sua marca ainda vive só dentro do Google?
Vamos ser sinceros: muitas empresas ainda estruturam toda a estratégia de busca em torno de uma única pergunta: “Em quais posições estamos no Google?”
Essa pergunta continua importante, mas ela não é mais suficiente.
Enquanto você olha apenas para posição de palavra-chave, o seu público:
- Consulta IAs para decidir com qual fornecedor falar.
- Assiste a vídeos no YouTube ou TikTok para entender melhor um problema.
- Pede recomendações em ferramentas que já entregam respostas completas, comparando cenários, players e soluções.
Se a sua estratégia de SEO não conversa com esse novo cenário, você corre o risco de:
- Ter um site tecnicamente ok, mas invisível nas respostas de IA.
- Produzir conteúdo que ranqueia em palavras-chave genéricas, mas não aparece nas conversas em que as decisões são tomadas.
- Investir cada vez mais em mídia paga para compensar essa ausência.
Em outras palavras: você existe em um pedaço do caminho, mas não onde as decisões estão se formando.
SEO sem GEO: por que depender só de clique não basta mais
O SEO tradicional foi construído olhando para cliques em resultados de busca. Só que, nas IAs generativas, o comportamento é outro: antes de clicar, o usuário recebe um resumo estruturado, com explicações, comparações e… sugestões de marcas.
Se você não trabalha GEO (Generative Engine Optimization), seu conteúdo até pode estar na internet, mas não foi pensado para ser “entendido” e citado pelas IAs. Ou seja, sua marca até aparece em algumas buscas, mas não é reconhecida como referência quando a IA monta uma resposta.
Logo, você compete em SERP, mas não compete no bloco de respostas generativas, que é onde boa parte da atenção está.
- GEO não substitui SEO.
Mas uma estratégia que ignora GEO hoje está, na prática, deixando uma parte do jogo correr sem goleiro.
O que é GEO na prática (sem buzzword)
GEO (Generative Engine Optimization) é a evolução do SEO para a era das IAs generativas.
Na prática, isso significa:
- Mapear as perguntas que o seu público faz para IAs, não só para o Google.
- Estruturar seu site, sua arquitetura de informação e seus conteúdos para que sejam facilmente compreendidos, citados e referenciados por ferramentas como ChatGPT, SearchGPT, Perplexity e Copilot.
- Conectar essa presença, portanto, a oportunidades reais de negócio, e não apenas à ideia vaga de “visibilidade”.
Não é sobre tentar “hackear” algoritmos de IA.
É sobre facilitar o trabalho dessas ferramentas para entender quem você é, o que faz, para quem faz e por que deveria ser uma das respostas.
SEO e GEO na Uá Uá: existir onde seu público toma decisão
Na Uá Uá, a conversa sobre GEO não é laboratório nem moda. É desdobramento natural de algo que já faz parte do nosso DNA: SEO estratégico, conteúdo profundo e operações orgânicas pensadas para gerar negócio.
Quando falamos em SEO + GEO, falamos de:
- SEO para IA (GEO)
Estratégias para fazer sua marca aparecer com relevância em respostas geradas por IA, conectando o que você já tem de digital com o que as ferramentas generativas conseguem “ler” e recomendar. - Presença multicanal
Dessa maneira, sua marca se torna visível não só em buscadores tradicionais, mas também em vídeos (YouTube, TikTok), redes sociais, buscas por voz e ambientes em que a jornada começa muito antes do clique. - SEO conversacional
Conteúdos, tom de voz e formatos pensados para conversas reais – seja com um assistente virtual, seja em um resumo gerado por IA, seja em uma thread no social. - Integração com o que você já faz
GEO que conversa com SEO técnico, conteúdo, mídia paga e CRM. Não é um experimento paralelo: é uma camada que faz sua operação orgânica e paga trabalharem melhor juntas.
Por onde começar se você quer existir além do Google
Se você sente que ainda está preso ao “SEO de antigamente”, alguns passos ajudam a virar a chave:
- Olhe para a jornada inteira, não só para a SERP
Entenda onde seu público busca informação hoje: IAs, vídeos, redes, indicações. E avalie onde sua marca realmente aparece. - Mapeie perguntas, não apenas palavras-chave
Liste as dúvidas reais que seus clientes trazem em reuniões, calls e e-mails. É isso que eles estão jogando nas IAs e é aqui que seu conteúdo precisa atuar. - Reveja como você apresenta sua proposta de valor
IAs trabalham com clareza, consistência e contexto. Se sua narrativa é confusa, genérica ou pouco específica, você está dificultando o trabalho delas (e perdendo espaço). - Integre SEO técnico, conteúdo e GEO
Não adianta ter um site rápido se ninguém entende o que você faz. E não adianta produzir conteúdo solto sem uma base técnica. GEO entra como uma camada que conecta tudo isso à forma como IAs consomem e reorganizam a web.
E, se fizer sentido, traga um time especialista para acelerar esse processo.
SEO e GEO não são sobre “aparecer por aparecer”. São sobre ocupar o lugar certo, na hora certa, nas conversas que importam para o crescimento do seu negócio.
Quer que sua marca seja a resposta, não só mais um resultado?
Na Uá Uá, SEO e GEO trabalham juntos para colocar sua marca onde as decisões acontecem.
